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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Dor abdominal recorrente na criança

A dor abdominal recorrente é a sensação de dor em região da "barriga" (abdome) que se manifesta três ou mais vezes durante um período de, pelo menos, três meses.
Geralmente não se acompanha de nenhum outros sintomas, tais como diarréia, vômitos, febre, etc.
Acredita-se que mais de 10 % das crianças em idade escolar queixam-se frequentemente de dores abdominais recorrentes.
É mais frequente entre os 8 e os 10 anos e é um pouco mais frequente nas meninas do que nos meninos, sobretudo no princípio da adolescência.

Causas:

A dor é provocada por uma doença orgânica em menos de 10 % das crianças com a queixa de dor abdominal.
As doenças que podem provocar dor abdominal recorrente variam muito e incluem problema genitourinários, intestinais/gástricos e doenças gerais ou sistêmicas.
Em 80 % ou 90 % dos casos, a dor abdominal recorrente não se produz por um problema físico ou funcional, mas sim psicológico e pode ativar-se ou agravar-se pela tensão, pela ansiedade ou pela depressão.
Os pais devem estar atentos para o fato de algumas crinças referirem tal queixa para se ausentar da escola, devendo, sempre que possível, conversar com os educadores para dizimmar quaisquer dúvidas. Devemos sempre estar atentos para o bullying infantil.
Outro fator importantíssimo para o manejo desses paciente é ser franco com os pais, evitando a realização de vários exames, na maior parte das vezes incoclusivos, e que só servem para aumentar o grau de ansiedade da criança e da família.
Ao mesmo tempo, não de pode despresar a queixa da criança, haja vista que ela é real, embora sem causa orgânica.
Um bom pediatra, mediante exame físico detalhado e uma história clínica minunciosa geralmente pode ou não descartar sinais de doenças orgânicas, orientando sua investigação e seu tratamento.
Sinais e sintomas que devem ser observados pelos pais e pediatras: perda de apetite, perda de peso, febre persistente ou recorrente, icterícia (pele amarelada), alterações na forma e na cor das fezes, prisão de ventre ou diarreia, presença de sangue na defecção, vómitos de alimentos ou de sangue, inflamação do abdómen e dor ou inflamação das articulações.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Sugestão de alimentação para crianças de 1 a 3 anos de idade

Ao acordar: Seio, mamadeira ou copinho com leite.

Lanche da manhã: Suco ou salada de frutas.

Almoço:  Feijão, arroz ou macarrão, legumes, carne, peixe ou frango. Na sobremesa, frutas ou doces caseiros, como marmelada.

Lanche da tarde: Leite com cereais e/ou biscoito. 

Final da tarde: Suco ou fruta.

Jantar: Semelhante ao almoço, incluindo sobremesa.

Antes de dormir: Seio, mamadeira ou copinho com leite (se a criança pedir).

Atenção! Treine o uso do copinho pela manhã, quando o bebê acordar. À noite, ele pode estar com sono e, portanto, mais impaciente.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Certo ou Errado?

Tire suas dúvidas mais frequentes sobre os cuidados com seu bebê!

Higiene e hora do banho; troca das fraldas; o que fazer se ele adoece; como limpar e conservar roupas, brinquedos, sapatos e todo o enxoval; o que levar nos passeios. O site "TopBaby" selecionou as 100 perguntas mais comuns da mamãe e responde aqui. Para não deixar nenhuma dúvida.

http://www2.uol.com.br/topbaby/conteudo/secoes/bebe/saudebebe/1216.html

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Rinite Alérgica: Entenda Este Problema

A Rinite Alérgica é um problema extremamente comum, afetando uma em cada 5 pessoas no mundo todo.

Os sintomas da Rinite lembram bastante um resfriado, com coriza, congestão nasal e espirros. Contudo, ao contrário do resfriado, a Rinite Alérgica não é causada por um vírus, mas por uma resposta alérgica a certas substâncias presentes no ambiente.
Sem o tratamento adequado, a Rinite Alérgica pode comprometer sua qualidade de vida, causando insônia, fadiga e irritabilidade, além de aumentar o risco para outros distúrbios alérgicos como asma e eczema.

Quais os sintomas?
Os sinais e sintomas da Rinite podem variar desde muito leves até severos.
Pessoas com Rinite leve sofrem com episódios discretos e pouco freqüentes de coriza e coceira no nariz associada a lacrimejamento nos olhos. No outro extremo, pessoas com Rinite severa apresentam sintomas que duram mais de 4 dias por semana ou mais de 4 semanas consecutivas. A congestão nasal crônica pode causar dor na face, alterar o paladar e a olfação, e afetar até mesmo sua aparência, com formação de edema em torno dos olhos e olheiras.
Os sintomas da Rinite alérgica costumam surgir imediatamente após o contato com a substância à qual você tem alergia. Estas substâncias são chamadas Alérgenos, e os alérgenos mais comuns incluem pólen, ácaros, baratas, mofo, pêlo de animais domésticos, fumaça e perfumes.

O que causa a Rinite Alérgica?
Durante um processo chamado Sensibilização, seu sistema de defesa identifica - por engano - certas substâncias como invasores potencialmente perigosos. Isto faz com que seu organismo produza anticorpos chamados Imunoglobulina E (IgE) contra esta substância.
Na próxima vez em que você entrar em contato com a substância alérgena, seu sistema de defesa irá despejar grandes quantidades de IgE na corrente sangüínea, desencadeando a liberação de produtos químicos que causam edema na membrana mucosa do nariz, seios da face e olhos. O resultado: os olhos e o nariz começam a escorrer e você espirra sem parar. A principal substância envolvida nesta resposta alérgica é a Histamina.
A hereditariedade desempenha um papel importante no desenvolvimento da Rinite Alérgica: filhos cujos pais possuem asma ou rinite, possuem um risco maior para os mesmos problemas.
Apesar da rinite alérgica acometer pessoas de todas as idades, ela é mais comum em crianças e adolescentes. À medida que envelhecemos, as crises tendem a ser menos intensas.

Existem fatores de risco para desenvolver Rinite Alérgica?
Sim, existem. Os principais incluem:
Familiares com problemas alérgicos
Sexo masculino (os homens são mais afetados que as mulheres)
Primavera (devido à maior quantidade de pólen em suspensão no ar)
Ser o primeiro filho
Contato com fumaça de cigarro durante o primeiro ano de vida
Exposição à poeira com ácaros

Como é feito o diagnóstico?
Através do exame médico e de testes de exposição a certos alérgenos. Estes testes são realizados injetando-se pequenas quantidades de extratos alérgenos sob a pele e avaliando o tamanho da pápula que se forma com o passar do tempo. Alguns exames de sangue também podem ser úteis, com a dosagem dos níveis de IgE.

Quais a complicações mais comuns da rinite alérgica?
A Rinite alérgica pode afetar a qualidade de vida. Espirrar e assoar constantemente o nariz pode ser inconveniente, desconfortável e até mesmo embaraçoso. Além disso, a Rinite pode prejudicar seu sono, causando fadiga, irritabilidade e comprometimento do rendimento no trabalho ou na escola.
A Rinite também pode aumentar a freqüência de crises de bronquite em pessoas asmáticas. O eczema (também chamado de dermatite atópica) é mais comum em pessoas que sofrem de Rinite.
A congestão prolongada dos seios da face aumenta a susceptibilidade da pessoa para Sinusite.
Em crianças, a Rinite é um fator de risco importante para o desenvolvimento de infecções nos ouvidos.

Existe tratamento?
Uma vez identificados os agentes (alérgenos) responsáveis pelas crises alérgicas, a primeira medidas é procurar evitar ao máximo o contato com estas substâncias. Em alguns casos, isto é o suficiente para controlar a Rinite.
Dependendo da intensidade da congestão nasal, seu médico poderá receitar sprays nasais, descongestionantes e antialérgicos. Se tudo isto não resolver o problema, a opção seguinte é a Terapia de Dessensibilização – também conhecida como Imunoterapia. Esta terapia consiste no emprego de injeções contendo extratos purificados dos alérgenos mais importantes para o seu caso específico. As injeções devem ser aplicadas em intervalos regulares durante 2 a 5 anos. O objetivo é diminuir a sensibilidade do organismo para aqueles alérgenos, reduzindo as manifestações da Rinite e a necessidade de medicamentos.
 
Fonte: http://www.boasaude.uol.com.br/

As Parasitoses Intestinais

Os pacientes pediátricos são os mais acometidos parasitas intestinais, principalmente os Áscaris (lombrigas); Oxiúrus (aqueles vermezinhos branquinhos que provocam prurido anal principalmente à noite), as Giárdias e Tênias. Transmitidos, em sua maioria, por ovos ou larvas presentes nos alimentos, na água ou na terra, quando não tratados, podem provocar desnutrição, anemias, retardo no crescimento e comprometer o funcionamento do fígado, pulmão, cérebro e dos intestinos.
Geralmente, até os seis meses, os bebês não têm quase contato com o chão e se alimentam quase que exclusivamente de leite materno, ficando, portanto, mais protegidos contra as verminoses. Depois de um ano, quando começam a andar, a brincar no parquinho, na praia, em tanques de areia na creche e aí, sim, tornam-se realmente vulneráveis.

Sinais de alerta
As parasitoses mais comuns, às vezes, não apresentam sintomas, mas, em geral, as crianças podem sentir: alterações intestinais (diarréia ou prisão de ventre), inapetência/fraqueza, náuseas, vômitos, cólicas abdominais, gases, perda de peso, tosse, febre, falta de ar, anemia, desânimo, coceira na vagina ou no ânus.
Na consulta médica, o pediatra vai avaliar a necessidade de pedir ou não um exame laboratorial. Primeiro porque, dependendo do caso, os vermes são eliminados, naturalmente, pelas fezes. E, também, porque se só existirem parasitas machos, não haverá produção de ovos e, portanto, o exame pode ter resultado negativo.
Além disso, em nosso meio, é quase imperativo o tratamento periódico das verminoses, haja vista a elevada prevalência desta doença na faixa etária pediátrica.
Melhor evitar
Não é difícil prevenir as verminoses; bastam alguns cuidados com a higiene e com o preparo das refeições:
Lavar bem, em água corrente, todos os alimentos que serão consumidos crus. Depois, deixar as frutas e verduras mergulhadas em uma solução com hipoclorito (à venda em todas as farmácias).
Beber, somente água potável, filtrada ou fervida.
Consumir a carne bovina bem passada. Evitar as cruas ou pouco cozidas e a carne de porco.
Manter os utensílios domésticos sempre limpos. As latinhas de bebidas devem ser lavadas, ao chegar do supermercado, e também as bocas das garrafas.
Mãos lavadas antes de preparar as refeições e antes de ir para a mesa. Oriente seu filho seu filho, a lavá-las depois de usar o banheiro.
As unhas da criança devem estar sempre limpas e aparadas. Ensine a não roê-las e a não ficar colocando a mão na boca – forma mais rápida de contaminação.
A cada troca de fraldas, faça uma cuidadosa limpeza com algodão e água morna. Prefira o sabão de coco para as fraldas de pano, fervendo-as depois e deixando secar ao sol. Nada de usar calças plásticas por muito tempo.
Principalmente fora de casa, melhor manter seu filho calçado. Previna-o para não brincar em locais onde há lixo ou água poluída e não tomar banhos de rio e de lago.
Se vocês têm cães e gatos em casa, cuide bem de sua saúde e higiene. Eles podem servir de reservatório para vários tipos de parasitas.

Como tratar
O médico vai receitar um vermífugo, não somente para a criança, mas para toda a família, até como medida de prevenção. É importante fazer o tratamento porque, mesmo sem apresentar sintomas, a doença pode evoluir e provocar, inclusive, uma obstrução intestinal.
Mas, lembre-se: não adianta tratar se vocês não mantiverem os cuidados de higiene pessoal e também com a água e no preparo dos alimentos.

Fonte: http://www2.uol.com.br/topbaby/conteudo/secoes/bebe/saudebebe/index.html