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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Estresse da mãe (um pouco) pode ajudar a desenvolver cérebro do feto, diz estudo.

Pesquisa liderada por ginecologista do John Hopkins aponta que estresse moderado durante a gravidez faz bebês terem maior controle sobre os movimentos.

Nem sempre o estresse durante a gravidez faz mal ao bebê. Segundo uma pesquisa publicada na revista Child Development (Desenvolvimento Infantil) e divulgada pelo site da revista inglesa Newscientist, mães um pouco estressadas podem ter filhos com o cérebro mais desenvolvido.

A experiência liderada pela ginecologista Janet Di Pietro, da Universidade americana John Hopkins, mostrou que os filhos de mães que passaram por períodos mais conturbados durante a gravidez se saíram melhor em testes. A equipe examinou 112 voluntárias americanas que estivessem no terceiro trimestre de gravidez. Os cientistas perguntaram para as mães qual era seu nível de estresse e estudaram os movimentos do feto. Além disso, examinaram os bebês duas semanas depois de seu nascimento.
Nas mulheres que estiveram sob maior tensão, os bebês se mexeram muito mais pelo útero. Depois do parto, esses bebês apresentaram uma irritação maior do que os outros. Apesar disso, seu cérebro estava mais desenvolvido e eles tinham maior controle sobre seus movimentos.
Uma das explicações dos cientistas é que o hormônio do estresse, o cortisol, ajuda na maturação cerebral. A hipótese é que os hormônios das mães tenha ajudado no desenvolvimento dos filhos. É claro que isso só vale para baixos níveis de stress, grandes emoções ainda são desaconselháveis. Outras pesquisas mostram que, em nível elevado, estresse durante a gravidez pode causar asma e aumentar a chance de esquizofrenia.

Fonte: Revista Galileu

Afeto materno na infância ajuda na vida adulta, diz pesquisa

Pessoas que recebem carinho de suas mães ainda quando bebês são mais capazes de lidar com as pressões da vida adulta, apontou um estudo americano.
Divulgada pela publicação científica “Journal of Epidemiology and Community Health”, o levantamento avaliou a infância e a vida adulta de 482 moradores do estado americano de Rhode Island.
Abraços, beijos e declarações de afeto da mãe aparentemente têm efeito no longo prazo e podem gerar um vínculo sólido com o bebê, contribuindo para a saúde emocional das pessoas, de acordo com os cientistas. Esta ligação não apenas reduz o estresse da criança, mas também a ajuda a desenvolver recursos que auxiliarão em suas interações sociais.

Carinho materno
Os psicólogos avaliaram a qualidade das interações entre mães e seu bebê de oito meses durante uma consulta de rotina. Eles conferiram uma “nota de afeição” à forma em como a mãe respondia às necessidades da criança.
Dos 482 casos, a cada dez mães, uma apresentou níveis baixos de afeição de pontuação. Cerca de 85% das mães demonstrou níveis normais de afeição, e 6% mostrou níveis altos.
Trinta anos mais tarde, os pesquisadores entraram em contato com as crianças para participar de uma pesquisa sobre bem-estar e emoções. Avaliaram o nível de ansiedade e hostilidade, além do estresse destes indivíduos. Também foi perguntado se achavam que as mães tinham dado afeto, com respostas variando entre "concordo enfaticamente" e "discordo enfaticamente".
Os pesquisadores perceberam que as crianças cujas mães se mostraram mais afetuosas aos oito meses de idade apresentavam os menores índices para os quesitos. "É surpreendente que uma observação rápida do calor maternal na infância esteja associada com perturbações nos filhos 30 anos mais tarde", disseram os autores do estudo.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Deu na VEJA: Lula envia ao Congresso projeto que proíbe palmada em criança

Presidente diz que se punição resolvesse o problema, "a gente não teria tanta corrupção nesse País"



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou mensagem que encaminha ao Congresso projeto de lei sobre castigos corporais e "tratamento cruel ou degradante" contra crianças e adolescentes. A medida ocorre 20 anos após a implantação do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Durante a cerimônia no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede provisória do governo, Lula comentou sobre possíveis críticas ao projeto. "Vai ter muita gente reacionária nesse País, que vai dizer 'Não, tão querendo impedir que a mãe eduque o filho', 'Tão querendo impedir que a mãe pegue uma chinelinha Havaiana e dê um tapinha na bunda da criança'. Ninguém quer proibir o pai de ser pai e a mãe de ser mãe. Ninguém quer proibir. O que nós queremos é apenas dizer 'é possível fazer as coisas de forma diferenciada'", disse.
Se punição resolvesse o problema, continuou o presidente, "a gente não teria tanta corrupção nesse País, a gente não tinha tanto bandido travestido de santo". "Beliscão é uma coisa que dói", afirmou.
O presidente aproveitou a ocasião para falar sobre os seus tempos de infância. "Eu não lembro da minha mãe ter batido num filho. O máximo que ela fazia às vezes era a gente, cinco homens deitados numa cama, ela vinha com o chinelo, a gente esticava o cobertor, e ela ficava batendo, e a gente fingindo que estava batendo, doendo, gritando, e ela ia embora, quem sabe cansada, e a gente tirava o cobertor e começava a rir". Sobre o pai, prosseguiu, nunca apanhou dele, apesar de considerá-lo um homem bruto.

(Com Agência Estado)

Fonte: http://veja.abril.com.br/


segunda-feira, 19 de julho de 2010

ENEM - Parabéns ao IDB

Das 20 melhores escolas de ensino médio do país, 12 estão na Região Sudeste, quatro na Região Centro-Oeste, quatro na Nordeste e apenas duas são públicas.
O diagnóstico, que mostra a desigualdade entre as instituições dependendo da localidade ou do gestor, está no resultado do desempenho por escola no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2009, divulgado nesta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), ligado ao Ministério da Educação.

O desempenho das escolas foi calculado com base na média total obtida por seus alunos nas provas objetivas e na redação, segundo a Agência Brasil. A média nacional, segundo o Inep, foi de 500 pontos. As escolas particulares conquistaram os melhores resultados e são maioria no ranking, com 18 das 20 posições.
A melhor escola do país, segundo os resultados do Enem 2009, é o Colégio Vértice, de São Paulo, com média total de 749,7.
Em seguida, estão o Instituto Dom Barreto, de Teresina, com 741,59 pontos, e o Colégio São Bento, do Rio de Janeiro, que liderou a classificação nos últimos dois anos e, em 2009, teve média total de 741,32 pontos.
Outras escolas piauienses que também merecem destaque são o Instituto Lavoisier - Anglo (12º lugar geral) e Educandário Santa Maia Goretti (17º lugar geral).

Públicas

As duas únicas instituições públicas da lista das 20 com melhor desempenho no Enem são escolas ligadas a universidades. O Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Viçosa (UFV) obteve média total de 734,66 pontos e ficou com a sétima colocação no ranking.
Ligado à Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), o Colégio de Aplicação Fernando R. da Silveira teve média total de 722,58 e aparece na 17° posição.
Com 249,25 pontos, metade da média nacional, o pior desempenho no exame foi o da Escola Estadual Indígena Dom Pedro I, em Santo Antônio do Içá, no Amazonas.
A participação no Enem é voluntária. Escolas com menos de 2% de participação de alunos no exame não tiveram suas médias divulgadas.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Cólicas do Lactente

Qual a mãe que nunca passou pelo desespero de ver seu filhinho recém-nascido com acessos de choro intenso?
São as famosas cólicas do lactente!
Geralmente o choro persiste por aproximadamente três horas por dia e não é causado por nenhum problema médico (como uma hérnia ou infecção). Este fenômeno ocorre em quase todos os bebês e a única coisa que difere é o grau em que aparece.
Os acessos de cólicas freqüentemente, mas nem sempre, começam mais ou menos no mesmo horário, todos os dias, sendo que para a maioria das crianças, a agitação é mais intensa à noite. O ataque geralmente começa de repente, com choro copioso, com flexão das pernas sobre o tronco, mãos apertadas, podendo o episódio durar minutos ou horas.
Geralmente uma história clínica e um exame físico cuidadoso por parte do pediatra são suficientes para se afastar uma causa orgânica, tais como hérnias, obstruções intestinais, refluxo gastrointestinal mais intenso, etc.
Descartando-se uma doença, o primeiro passo para as mamães é acalmar-se, para poder acalmar seus filhos. O segundo passo é oferecer ao bebê conforto. Deve-se estar atento para fraldas cheias, aquecimento em excesso ou deficiente, presença de cabelos ou panos no olhinho do bebê.
Outra medida bastante eficaz é a tentativa de exclusão da dieta materna de alguns alimentos, principalmente a cafeína, achocolatados e alimentos lácteos.
Discretos movimentos de embalar com canções de ninar, associado a um ambiente tranqüilo, com temperatura ambiente confortável e meia-luz também ajudam a acalmar o bebê. Não é infrequente encontrarmos crianças que melhoram com o simples fato de andar de carro.
Por sempre a criança para “arrotar” também pode ser eficaz no alívio e prevenção das cólicas.
Outra estratégia é colocar uma toalhinha morna sobre o abdome do bebê ou o por deitado sobre a barriga da mamãe (mas pode ser do papai, também).
Os pais também devem estar atentos para os sinais da superalimentação. Um bom sinal de alerta para esta condição é a duração da mamada menor que uns 20 minutos. Ou seja, a mãe pode ter bastante leite e/ou (se for o caso) o orifício do bico da mamadeira pode estar um pouco grande demais.
Quanto mais o bebê chora, mais gases ele ingere, piorando o quadro de cólicas, criando-se um ciclo vicioso. Sendo assim, medicações “anti-gases”, como a simeticona, podem ajudar a aliviar as cólicas.
Outra substância também utilizada por pais e pediatras para o alívio do choro é a funchicórea.
Em caso de dúvida, não tenha medo de procurar ajuda profissional imediatamente. Experimente diferentes técnicas de conforto para identificar as necessidades e desejos do seu bebê. Isso pode ajudar neste período tão traumático para os pais.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Os Perigos do Ar Seco

Estamos no nordeste, período conhecido por nós como seca ou verão (inverno para as regiões em que há estações bem definidas) e com ela, a seca, vem também o ar seco.
A presença do ar seco prejudica o funcionamento das mucosas das vias aéreas superiores, diminuindo assim as resistências naturais do organismo às gripes e resfriados, bronquites, sinusites, rinites e pneumonias.
Isso ocorre porque nossas vias aéreas são cobertas por uma camada de células microscópicas sobre as quais se encontram os cílios e sobre eles uma camada de muco, responsável por barrar a livre entrada de impurezas do ar para o organismo.
Com o clima seco, esse muco resseca e não cumpre a sua função, permitindo a entrada de poluição, estando os indivíduos mais vilneráveis às chamadas IVAS (infecção de vias aéreas superiores).
Sendo assim, caros amigos e amigas, a maneira mais simples e barata de se combater os malefícios do ar seco e cuidar da saúde, principalmente dos bebês e idosos é manter o corpo sempre hidratado, mediante a ingestão de bastante líquido durante todo o dia. As crinaças devem levar para a escola garrafinhas com água para ser ingerida durante as aulas e atividades recreativas.
Para os adeptos às práticas esportivas, o cuidado deve ser redobrado, principalmete evitando a prática de esportes nos horários mais quentes e uso de protetor solar adequado para seu tom de pele durante a exposição ao sol.
Sendo assim, nossa receita padrão é: água, água de coco, sucos de frutas, frutas frescas...

A evolução do significado da morte para a criança

"Aos quatro anos de idade, a criança não manifesta reação emotiva ao ouvir falar sobre a morte, pois vida e morte ainda são conceitos muito pouco ou quase nada assimilados por ela. Não há diferença entre eles e, portanto, não há angústia ou sofrimento.
Por volta dos seis anos, a criança começa a expressar algum esboço de dor ante a ideia da morte e, principalmente, temor profundo ante a perda da própria mãe. Mas ainda a percebe como uma separação ou abandono, como se a pessoa tivesse ido viajar ou estivesse muito distante dela, podendo retornar um dia. Ou seja, a morte é uma situação provisoria e, desta forma, reversível. A morte ainda não existe como algo eterno, sem volta, mesmo porque a noção de tempo que possui é diferente da do adulto.
Pelo fato de ainda não se perceber como um ser único e individual, é incapaz de pensar e acreditar na possibilidade de sua própria morte. Não existe ameaça contra sua vida.
Por volta dos sete anos, já admite que a morte faça parte da experiência humana, mas ainda não pensa que poderá ocorrer com ela.
Caso aconteça a morte de um dos pais, a criança tende a se sentir culpada, percebendo-a como punição pelo fato de um dia tê-la desejado ou mesmo por ter apresentado mau comportamento. Esta culpa só desaparecerá quando e se muito mais tarde e já adulta, compreender que ninguém tem força suficiente em seus desejos, que seja capaz de contribuir para a morte de alguém. Assim, o ideal é que se facilite a expressão de seus medos e temores, esclarecendo o real motivo da morte.
Aos oito anos, a criança compreende e aceita, de maneira geral, que a morte ocorrerá com todas as pessoas um dia, inclusive com ela. Mas a compreensão concreta e realista de sua própria morte só virá a partir dos nove anos.
Numa sociedade em que a morte ainda é encarada como um tabu, muitos adultos não permitem que a criança esteja presente quando se fala sobre a morte ou mesmo que participe dos rituais fúnebres, por entender que não suportaria. Mandam-na para longe do ambiente de luto ou pior, inventam histórias incríveis, dizendo que a pessoa foi fazer uma longa viagem, o que fortalece as fantasias infantis sobre o tema. Tudo por acreditarem que estão protegendo-a do sofrimento.
A criança vai crescer e um dia perceberá a mentira pela qual foi envolvida, passando a duvidar dos adultos e acreditar que não merecem sua confiança.
Por ser um fato inevitável e inerente à vida, a criança deve participar das conversas sobre a morte, das dúvidas e temores que assolam as pessoas, para que não se sinta sozinha e possa compartilhar os seus próprios sentimentos. Desta maneira, receberá o conforto necessário para suportar e enfrentar a perda da pessoa amada".

Ana Maria Moratelli da Silva Rico
Psicóloga clínica

segunda-feira, 5 de julho de 2010

AIDS: saiba um pouquinho mais!

O HIV (vírus da imunodeficiência humana) é o vírus que provocada a AIDS.
Ele ataca e destroi os mecanismos de defesa do corpo humano, provocando a perda da resistência natural que ele possui, permitindo o aparecimento de várias outras doenças.
A AIDS/SIDA é uma doença sexualmente transmissível (DST) e, ao contrário de outras DST(s), cujos sintomas surgem pouco tempo depois da infecção, uma pessoa contaminada pelo vírus HIV só os manifesta anos após, só se podendo ter certeza da contaminação pelo vírus por meio de axames de laboratório. Geralmente a suspeita da infecção só é feita quando o paciente já apresenta sintomas da doença, tais como infecções de repetição e/ou oportunistas.

Como o Vírus HIV é transmitido:
- através de liquído seminal, esperma, secreção vaginal, durante relações sexuais (sexo anal, vaginal ou oral) com pessoas infectadas pelo HIV sem uso do preservativo;
- uso de agulhas, seringas e objetos perfuro-cortantes infectados;
- da mãe para o filho durante a gravidez, parto ou aleitamento materno;
- transfusão de sangue infectado

NÃO se transmite o Vírus HIV:
- num abraço, beijo no rosto, beijo na boca, espirro, tosse, carinho, carícia, aperto de mão, lágrimas, suor, saliva/beijo;
- em assentos públicos, picadas de insetos, pias, piscinas, sauna, ônibus, elevadores;
- dormindo no mesmo quarto, na mesma cama, usando as mesmas roupas e lençóis, batom, toalhas e sabonetes;
- trabalhando no mesmo ambiente, frequentando a mesma sala de aula, cinema, teatro, academia de ginástica, restaurante;
- doando sangue, utilizando material descartável.

Como se Prevenir ???
- usar a camisinha em todas as relações sexuais (vaginal, anal ou oral), desde o início das carícias;
- transfusões de sangue somente com sangue testado e negativo para HIV (o que é feito de rotina em todos os Hemocentros do Brasil);
- não compartilhar agulhas, seringas e material perfuro-cortante, sem esterilizá-los antes;
- usar material descartável em todos os procedimentos que envolvam secreções corporais;
- as mães soropositivas não devem amamentar seus filhos.

Fonte: Ministério da Saúde