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sábado, 26 de outubro de 2013

PROLAPSO DA VALVA MITRAL



O que é Prolapso da Válvula Mitral (PVM)?

O PVM também conhecido como Síndrome de Barlow é a anormalidade valvar mais comum do coração, afetando 5 a 10% da população mundial.

A valva mitral normal compõe-se em dois finos folhetos localizados entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo. Estes folhetos, em formato de paraquedas, ligam-se à parede interna do ventrículo esquerdo por uma série de feixes tendinosos, chamados de cordoalhas. Quando o ventrículo se contrai, os folhetos da válvula mitral se ajustam perfeitamente, evitando o refluxo de sangue do ventrículo esquerdo para o átrio esquerdo. Quando os ventrículos relaxam, os folhetos da valva se abrem permitindo que o sangue oxigenado dos pulmões encha o ventrículo esquerdo. Nos pacientes com Prolapso da Válvula Mitral, o aparelho mitral (valvas e cordoalhas) é acometido por um processo chamado degeneração mixomatosa, onde a estrutura proteica do colágeno, o tecido que compõe as valvas, leva ao espessamento, alargamento e redundância dos folhetos e cordoalhas. Quando o ventrículo se contrai, os folhetos redundantes projetam-se (prolapsam) para o átrio esquerdo, chegando às vezes a permitir a regurgitação (escape) do sangue para dentro do átrio esquerdo. Quando importante, a regurgitação mitral pode levar a insuficiência cardíaca e a anormalidades do rítmo do coração.

Muitos pacientes são totalmente assintomáticos, enquanto outros podem apresentar inúmeros sintomas como os descritos abaixo. A síndrome do Prolapso da Válvula Mitral tem uma forte tendência hereditária, embora a causa exata seja desconhecida. Os membros da família afetados frequentemente são altos, magros, com grandes dedos e coluna reta. São frequentemente acometidas mulheres entre vinte e quarenta anos, mas também os homens apresentam PVM.

O que sente o paciente com prolapso da válvula vitral?

Muitos pacientes com PVM de nada se queixam, mas dentre as queixas mais comuns, está a fadiga em primeiro lugar. Talvez como resultado de um desequilíbrio do sistema nervoso autônomo. O sistema nervoso autônomo controla a freqüência cardíaca e a respiração, de onde um desequilibrio poderia causar inadequeda oxigenação sangüínea durante exercício e, consequentemente, fadiga e palpitações. Em muitos pacientes com PVM a palpitação é o sintoma mais expressivo. Nestes pacientes existe um potencial para o aparecimento de sérias anormalidades do ritmo cardíaco, requerendo adequada avaliação e a instituição de tratamento apropriado. A dor aguda ou pontadas no peito prolongadas são frequentes em portadores de PVM. A dor no peito raramente ocorre após o exercício e pode não responder aos nitratos (isordil). Ansiedade, ataque de pânico e depressão estão associados ao Prolapso da Válvula Mitral. Como a fadiga, estes sintomas talvez estejam relacionados ao desequilíbrio do sistema nervoso autônomo. O PVM pode estar associado ao derrame cerebral em pacientes jovens, nos quais pode ser observada uma tendência aumentada a coagulação sangüínea secundária a adesividade anormal dos elementos da coagulação chamadas plaquetas. A infecção valvular, chamada de endocardite, é uma complicação rara, porém mais séria do PVM, requerendo internação e tratamento intenso com antibióticos e até mesmo, cirurgia.

É necessário salientar, entretanto, que a imensa maioria dos pacientes com PVM evolui sem qualquer problema e sem necessitar nenhum tipo de restrição nos hábitos de vida. E, mais ainda, é muito frequente encontrar-se, durante um ecocardiograma, um prolapso da valva sem sinais de degeneração mixomatosa, condição benigna que só necessita de algum tipo de cuidado especial quando associada a regurgitação mitral.

Como o Prolapso da Válvula Mitral é diagnosticado e avaliado?

Através do uso de um estetoscópio pode se detectar à ausculta cardíaca um estalido ("click") característico. Existe uma associação entre o escape ou regurgitação de sangue através da válvula mitral e um ruído ou sopro que pode ser escutado após o som do click. A ecocardiografia (imagem ultrassônica do coração) é bastante usado no prolapso da v. mitral, podendo medir a intensidade do PVM e graduar a regurgitação mitral.

Um holter de 24 é uma gravação contínua do eletrocardiograma, permitindo a detecção de anormalidades do ritmo cardíaco. O teste de esforço em esteira ou bicicleta permite registrar anormalidades do ritmo cardíaco ou isquemia (diminuição da irrigação sanguínea) durante o exercício e ajuda o médico a decidir qual o nível de exercício satisfatório para o paciente.

Qual o tratamento para os portadores do Prolapso da Válvula Mitral?

A vasta maioria dos pacientes com PVM tem excelente prognóstico e não necessita de tratamento, bastando apenas a execução anual dos exames de rotina, incluindo o ecocardiograma. Uma regurgitação mitral importante em pacientes com PVM pode levar a insuficiência cardíaca, aumento do coração e anormalidades do ritmo. Pacientes com PVM e regurgitação mitral ou mesmo sem regurgitação, mas com evidência de degeneração mixomatosa ao ecocardiograma, usualmente devem tomar antibióticos antes de qualquer procedimento capaz de levar à introdução de bactérias na corrente sangüinea.

FONTE: http://sociedades.cardiol.br/socerj/publico/dica-prolapso.asp

FOSSETA SACRO-COCCÍGEA

A fosseta sacral é um recorte, apresentam ao nascimento, na pele sobre a parte inferior das costas. É geralmente localizado acima da prega entre as nádegas. Covinhas mais sacrais são inofensivos e não requerem qualquer tratamento.
A covinha sacral que são acompanhadas por um tufo de cabelo nas proximidades, tag pele ou certos tipos de descoloração da pele são, por vezes associada a uma anormalidade grave subjacente da coluna ou da medula espinhal. Nestes casos, médico do seu filho pode recomendar um exame de imagem. Se uma anormalidade é descoberto, tratamento depende da causa subjacente.
Os sintomas da fosseta sacral
A covinha sacral consiste de uma reentrância, ou “cova,” na pele sobre a parte inferior das costas, apenas acima da prega entre as nádegas.
Causas de fosseta sacral
A fosseta sacral é uma condição congênita, o que significa que está presente no nascimento. Não existem causas conhecidas.
Complicações da fosseta sacral
Raramente, covinhas sacrais estão associadas com uma anomalia grave subjacente da coluna vertebral ou da medula espinal. Exemplos incluem:
Espinha bífida. Uma forma muito fraca desta condição, chamada espinha bífida oculta, ocorre quando a coluna vertebral não fechar corretamente ao redor da medula espinhal, mas o cabo permanece dentro do canal espinhal. Na maioria dos casos, espinha bífida oculta não causa sintomas.
Síndrome de medula presa. A medula espinhal normalmente pendura livremente no interior do canal medular. Síndrome de medula presa é uma doença que ocorre quando o tecido ligado ao cordão espinal limita os seus movimentos. Os sinais e sintomas podem incluir fraqueza ou dormência nas pernas e na bexiga ou incontinência intestinal.
Testes e diagnóstico de fosseta sacral
A covinha sacral estão presentes ao nascimento e são evidentes durante o exame inicial de uma criança física. Na maioria dos casos, mais testes é desnecessária. Contudo, se a ondulação é muito grande ou é acompanhada por um tufo de pêlos nas proximidades, tag pele ou certos tipos de descoloração da pele, o médico pode sugerir exames de imagem para descartar problemas de coluna.
Estes testes podem incluir:
Ultra-som. Este procedimento não invasivo utiliza ondas sonoras de alta freqüência para produzir imagens de estruturas do corpo.
A ressonância magnética (RM). Se são necessários mais detalhes, o médico pode recomendar uma ressonância magnética, que utiliza as ondas de rádio e um campo magnético forte para criar imagens transversais do corpo.
Tratamentos para fosseta sacral
O tratamento é desnecessário para uma ondulação simples sacral.