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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Afeto materno na infância ajuda na vida adulta, diz pesquisa

Pessoas que recebem carinho de suas mães ainda quando bebês são mais capazes de lidar com as pressões da vida adulta, apontou um estudo americano.
Divulgada pela publicação científica “Journal of Epidemiology and Community Health”, o levantamento avaliou a infância e a vida adulta de 482 moradores do estado americano de Rhode Island.
Abraços, beijos e declarações de afeto da mãe aparentemente têm efeito no longo prazo e podem gerar um vínculo sólido com o bebê, contribuindo para a saúde emocional das pessoas, de acordo com os cientistas. Esta ligação não apenas reduz o estresse da criança, mas também a ajuda a desenvolver recursos que auxiliarão em suas interações sociais.

Carinho materno
Os psicólogos avaliaram a qualidade das interações entre mães e seu bebê de oito meses durante uma consulta de rotina. Eles conferiram uma “nota de afeição” à forma em como a mãe respondia às necessidades da criança.
Dos 482 casos, a cada dez mães, uma apresentou níveis baixos de afeição de pontuação. Cerca de 85% das mães demonstrou níveis normais de afeição, e 6% mostrou níveis altos.
Trinta anos mais tarde, os pesquisadores entraram em contato com as crianças para participar de uma pesquisa sobre bem-estar e emoções. Avaliaram o nível de ansiedade e hostilidade, além do estresse destes indivíduos. Também foi perguntado se achavam que as mães tinham dado afeto, com respostas variando entre "concordo enfaticamente" e "discordo enfaticamente".
Os pesquisadores perceberam que as crianças cujas mães se mostraram mais afetuosas aos oito meses de idade apresentavam os menores índices para os quesitos. "É surpreendente que uma observação rápida do calor maternal na infância esteja associada com perturbações nos filhos 30 anos mais tarde", disseram os autores do estudo.

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