Páginas

domingo, 26 de dezembro de 2010

Ele chora e perde o fôlego.

É mais comum do que se imagina. O bebê fica irritado, começa a chorar e não consegue mais parar. Acontece mais entre os seis meses e três anos, por diferentes motivos. Chama-se de “tomar o choro” (eu - Dr Marcelo Madeira - chamo de apnéia do choro, que quer dizer, ao pé da letra, parada da respiração durante o choro) e não traz conseqüências mais sérias. Desde que as crises não estejam associadas a um distúrbio cardiorrespiratório.
Por isso, é muito importante a opinião do pediatra. Dependendo da avaliação inicial, ele fará um encaminhamento para o cardiologista ou o neuropediatra. Fique atenta, portanto, aos sintomas e converse com ele. Em alguns casos, o médico vai precisar, inclusive, presenciar a crise para fazer um primeiro diagnóstico.

Por que acontece?
Por predisposição constitucional; quando a criança ou pais são muito ansiosos; por arritmia cardíaca, como a bradicardia – diminuição da freqüência dos batimentos cardíacos.

Como é a crise?
Em geral, aparece depois de alguma contrariedade: a retirada brusca da chupeta, um susto, um pequeno trauma, o medo de cair do colo, etc. O bebê chora, vigorosamente, tem uma parada rápida na respiração, a pele fica arroxeada e o corpo meio amolecido. Nesse momento, pode haver um rápido desmaio. Depois, ele volta a respirar normalmente, mas ainda chora por um tempo.

Atenção!
Se a crise vem acompanhada de palidez, não há choro; a criança bloqueia a respiração, soluça e sofre pequenas paradas respiratórias.

Como agir?

- Sempre tentando manter a calma e não deixando que seu filho perceba a preocupação da família. Isso só aumenta a possibilidade de novas crises.
- Controle a ansiedade. Nada de tapinhas no bumbum, nos pés e nem assoprar o rosto do neném; simplesmente não funciona. Experimente massagear a região do peito, que estimula o retorno da respiração. Quando a crise cessar, deite o bebê no berço, sem muito alarde ou excesso de cuidados.

Atenção!
As crises não deixam seqüelas e nem provocam a morte. Se não existir qualquer distúrbio cardíaco, vão desaparecer até os cinco anos de idade.

Fonte: Site TopBaby (http://www.uol.com.br/)
Maria Amélia de Oliveira
Consultoria: Dr. Paulo Roberto Lopes, pediatra. Médico da Unidade Materno-Infantil do Hospital dos Servidores/RJ

5 comentários:

  1. boa tarde,dr.eu estou mto preocupada pois meu bebe tem 20 dias e toda vez que mama perde os sentidos varias vezes numa mesma mamada,fica mole ,cansado e para de respirar,e dormindo tb,ele para de respirar e acorda apavorado.....o que será?ag.urgente retorno.obrigada

    ResponderExcluir
  2. Dr. minha filha tem 10 meses e começou com a crise ainda na maternidade e de uns dias pra cá, as crises têm sido cada vez mais frequentes e com episódios de desmaio. Ela começa a chorar, perde o folego, vai ficando roxinha e endurecida e depois de alguns segundos, fica molinha chegando a desmaiar. Ontem aconteceu de novo e por ela estar resfriadinha fiquei com bastante medo e achei que ela estava realmente com dificuldades de voltar a respirar. A perda de folego não é perigosa nem mesmo quando a criança esta congestionada? Neste caso, o que eu faço?

    ResponderExcluir
  3. tenho uma neta de 1 e um mês ela já teve essa crise duas vezes , sempre que contrariada ela chora , fica arrocheada a boca e ela perde o folego , o que devo fazer nessa situação

    ResponderExcluir
  4. Meu bebe tem 1ano e 4 meses ele caiu de cabeça e perdeu o choro ficou mole e quase desmaiou ele tem sopro no coraçao e perigoço ele so perdeu o folego so uma vez

    ResponderExcluir
  5. Boa tarde, meu filho teve a primeira vez com 1 ano de idade,ficou roxo, mole, sem respiração, só retornou no hospital com ajuda de oxigênio!, ele costuma fazer isso,eu não tenho controle na hora , fico apavorada! quero saber se procuro um cardiologista???

    ResponderExcluir